Adolfo Sachsida possui doutorado em Economia pela Universidade de Brasília (2000), e pós-doutorado na Universidade do Alabama (2005). Também é advogado. Foi professor em diversas universidades brasileiras, com destaque para a Universidade Católica de Brasília onde foi diretor da graduação e pós-graduação em Economia. No plano internacional foi professor de Economia na Universidade do Texas (Edinburg) nos Estados Unidos. Tem diversos artigos acadêmicos publicados em importantes revistas científicas nacionais e internacionais, e também é autor de livros. Foi Ministro de Minas e Energia no período maio/2022 a dezembro/2022. Ainda na alta esfera da administração pública federal foi Secretário de Política Econômica, no Ministério da Economia, no período janeiro/2019 a abril/2022. Tem experiência nas áreas de macroeconomia, política econômica, política energética e política mineral.

No Ministério da Economia foi responsável direto pelas reformas microeconômicas, notadamente nas legislações que fortaleceram os mercados de crédito, seguros, capitais e garantias (Saque-Aniversário de FGTS, FI-AGRO, novo marco de garantias, novo marco de securitização, aprimoramento das garantias agro, modernização dos registros públicos, etc.). Também era o responsável pelas projeções macroeconômicas que balizavam a elaboração do orçamento federal, notadamente no que se refere a crescimento do PIB e inflação. Além disso, foi o criador do Boletim Macro-Fiscal da Secretaria de Política Econômica. Esse documento passou a ser o veículo de publicação das estimativas econômicas de PIB e inflação que norteiam o processo orçamentário no âmbito federal. ...

Como Ministro de Minas e Energia tem como legado ter aberto o mercado de energia de Alta Tensão, finalizado o acordo judicial que permitiu o início das obras do Linhão Manaus – Boa Vista (que estava parado há mais de 10 anos), e elaboração do decreto do Lítio (que desburocratizou o comércio e exploração de lítio no Brasil. Essa medida é responsável por bilhões de reais de investimentos no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais). Em sua breve passagem a frente do Ministério apoiou a iniciativa do Congresso Nacional de realizar uma ampla, e significativa, desoneração de tributos para energia elétrica, combustíveis e telecomunicações. Essa medida gerou um inédito período de três meses consecutivos de deflação no Brasil (julho, agosto e setembro de 2022) tamanho seu impacto sobre a redução nos custos de produção.